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Público, 26/6/2025 |
O primeiro-ministro anunciou ontem numa entrevista à RTP uma descida do IRS, uma alteração que permite "um novo alívio da carga fiscal" até ao 8.º escalão de IRS:
Do 1º ao 3º escalão - Redução de 0,5 pontos percentuais (pp) face ao OE de 2025;
Do 4º ao 6º escalão – Redução de 0,6 pp face ao OE de 2025;
Do 7º ao 8º escalão – Redução de 0,4 pp face ao OE de 2025;
9.º escalão – Sem alteração
Segundo a análise feita no dia seguinte, os abatimentos são muito ligeiros.
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Público, 27/6/2025 |
E entretanto...
Na Defesa, o Governo alinhou com as pressões feitas pela administração dos Estados Unidos, transmitida pelos responsáveis da NATO, para reforçar até ao final de 2025 em cerca de mil milhões de euros a verba "para investimento direto em aquisições de equipamento, de infraestruturas, de valorização dos nossos recursos humanos». Luís Montenegro disse mesmo - na conferência de imprensa no final da reunião de Chefes de Estado e de Governo da NATO, em Haia (Países Baixos) - que o Governo está a estudar "a possibilidade de antecipar algumas das metas [da Lei de Programação Militar] e priorizar alguns dos objetivos desse instrumento de planificação". Nos próximos quatro anos, Portugal investirá "acima dos 2% do PIB" com uma "evolução gradual ascendente", para que, em 2029, esteja em posição de cumprir o objetivo final de 5% nos seis anos seguintes.
Em entrevista à RTP, Luís Montenegro disse que "nem um cêntimo" das verbas destinadas aos apoios sociais iria para esse reforço na Defesa. Veremos.
E na Saúde, continuam a sentir-se as dificuldades na abertura das urgências. E a Inspecção Geral das Actividades de Saúde acabou por responsabilizar indirectamente o Governo pela morte ao concluir que, pelo menos, uma das mortes ocorridas durante a greve dos trabalhadores do INEM às horas extraordinárias se deveu à falta de apoio adequado e atempado.